Bem Vindos...

Primeiro, desejo as boas vindas a todos que visitam o Blog.


Neste espaço, pretendo expor um pouco dos meus pensamentos sobre diversas coisas: atualidades, política, Direito e tudo mais aquilo que julgar interessante e tiver um pouco de conhecimento para dividir.


Longe de mim querer ser o dono da verdade, mas espero respeitar e ser respeitado nas minhas opiniões, pois "todo ponto de vista é a vista de um ponto..."



quarta-feira, 23 de abril de 2014

Microsoft volta sua visão para a Justiça e Segurança Pública no Brasil

Microsoft anuncia criação de área de Justiça e Segurança Pública no Brasil

Divisão já firmou acordos com empresas como Motorola Solutions, Telefônica, Genetec e Esri; caso de parceria com a prefeitura de Nova York no combate ao crime e ao terrorismo será referência para atuação no país
Salvador, 08/04/2014 - Com o objetivo de atender uma demanda em franca expansão, a Microsoft anuncia hoje, durante a Laad, feira internacional de defesa e segurança que acontece essa semana no Rio de Janeiro, a criação de uma divisão de Justiça e Segurança Pública no Brasil, incluindo defesa nacional e segurança cibernética. A nova área é responsável pela oferta de softwares e serviços de tecnologia da informação (TI) que ajudem a tornar processos mais ágeis, integrados, produtivos e eficazes, seja na esfera federal ou em governos estaduais e municípios.
A Microsoft já possui um departamento de Justiça e Segurança Pública nos Estados Unidos e em outros seis países, incluindo França, Alemanha e Rússia. No Brasil, Alfredo Deak, coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo, está à frente da divisão.
Assim como em outras áreas de negócio da Microsoft, a atuação da divisão de Justiça e Segurança Pública terá como principal pilar o trabalho com empresas parceiras. Os primeiros passos para fortalecer esse alicerce já foram dados no País: a Microsoft firmou acordos importantes com companhias como Motorola Solutions, Telefônica, Genetec e Esri.
A Motorola Solutions será a parceira da Microsoft na oferta de sistemas de radiocomunicação. A infraestrutura de telecomunicações para centros de dados, bem como a gestão e o suporte técnico de ambientes computacionais ficam a cargo da Telefônica. Já a Genetec será a parceira na gestão de sistemas de vídeo-monitoramento, enquanto a Esri atuará com sistemas geográficos de informações.
O lançamento da área de Justiça e Segurança Pública pela Microsoft Brasil é parte do programa de cidades sustentáveis da companhia, o City Next. A iniciativa prevê o uso de tecnologias como big data, computação em nuvem e mobilidade para aprimorar a qualidade de serviços públicos, entre eles os de segurança. “Assim como já vemos acontecer no ambiente empresarial, as novas tendências do mercado de TI vão ampliar o horizonte de atuação de governos, contribuindo para a melhoria de serviços atrelados ao desenvolvimento econômico e social do país. Na área de segurança pública o exemplo de Nova York mostra como a tecnologia pode contribuir para combater o crime e proteger os cidadãos”, diz Mariano de Beer, presidente da Microsoft Brasil.
A Divisão de Justiça e Segurança Pública da Microsoft Brasil já nasce com exemplos bem sucedidos de empreitadas da companhia em outros países. Foi o que aconteceu, por exemplo, em Nova York. A prefeitura da cidade, o departamento de Polícia e a Microsoft se aliaram para desenvolver um mecanismo capaz de reunir informações e dados de câmeras de segurança, leitores de placas de carro, detectores de radiação, ligações de emergência, históricos criminais e diversas bases de dados de segurança pública. O sistema, batizado de Domain Awareness System (DAS), permite o acesso rápido e a correlação entre dados que antes não estavam interligados e demoravam dias, semanas e até meses para serem reunidos por investigadores.
“Muitas operações são comprometidas pela fragmentação das informações fornecidas por sistemas de controle incapazes de oferecer um panorama completo da situação. O objetivo da Microsoft é apoiar governos para que essa deixe de ser uma barreira e ampliem o nível de segurança oferecido aos cidadãos”, afirma Alfredo Deak, executivo responsável pela Divisão de Defesa e Segurança Pública da Microsoft no Brasil. Além disso, Deak destaca que a tecnologia pode ser uma ferramenta para ajudar governos na manutenção da ordem pública.
“Como provedora líder em serviços e soluções de comunicações de missão crítica para governos, a Motorola Solutions fica muito satisfeita em poder estabelecer essa parceria na área de segurança pública com a Microsoft no Brasil. Essa união proporcionará diversas oportunidades de negócios, pois oferecerá aos nossos clientes centros integrados de operações por meio das integrações dos nossos consoles e sistemas de despachos com os sistemas de controle da Microsoft”, afirma Paulo Cunha, presidente da Motorola Solutions no Brasil.
Outro mercado potencial vislumbrado pela Microsoft no Brasil é o de controle de fronteiras. A companhia acredita que a TI pode ser um aliado cada vez mais importante para governos no combate ao tráfico de drogas, armas e evasão de riquezas naturais.

FOnte: http://www.tibahia.com/tecnologia_informacao/conteudo_unico.aspx?c=NTO_FABR&fb=B_FULL&hb=B_CENTR..&bl=&r=NTO_FABR&nid=27752

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Um investimento de 22,5 bi começa a tomar forma. Série de reportagens da Band sobre Belo Monte.

Série: Belo Monte começa a tomar forma


Dos R$ 22,5 bilhões usados na obra, R$ 3,7 bilhões serão empregados para reduzir os impactos sobre o meio ambiente

Após 40 anos, a Usina de Belo Monte começa a tomar forma no interior do Pará. O maior projeto de infraestrutura das últimas três décadas no país foi alvo de discussões incertezas e polêmicas. O Jornal da Band começa, nesta segunda-feira, a mostrar um pouco mais do empreendimento em uma série de reportagens que revelará como a engenharia de ponta, aliada ao suor de mais de 20 mil trabalhadores, transforma um investimento de R$ 22,5 bilhões na quarta maior usina hidrelétrica do mundo. 


E para tirar o projeto do papel, desses R$ 22,5 bilhões usados na obra, R$ 3,7 bilhões serão empregados para reduzir os impactos sobre o meio ambiente.



Nos canteiros de Belo Monte o que se ergue é simplesmente a maior obra de engenharia dos últimos 30 anos no Brasil. Dela nascerá a uma das maiores hidrelétricas do planeta. 



A mega-obra começou a ser concebida no início dos anos 1970. A primeira versão, que se chamava na época Kararaô, é de 1975. Catorze anos mais tarde, durante uma audiência pública, o então presidente da Eletronorte, José Muniz Lopes, sentiu na pele o fio do facão da índia Tuíra. A imagem correu o mundo e antecipou o quanto seria tumultuada a relação entre o governo e as comunidades locais que se opunham à construção do lago.


Entre 1975, quando surgiu o primeiro projeto, e os dias de hoje, muito mudou. O Brasil virou um país democrático. Surgiram os movimentos ambientalistas e houve uma forte pressão. Em função disso, muita coisa foi alterada em relação ao projeto original. A área do lago, por exemplo, terá apenas um quatro do total previsto.


Abaixo a reportagem - Parte 1.




Assista ao vídeo: Do Jornal da Band

domingo, 20 de abril de 2014

O dolar baixou, os investimentos não fugiram e as previsões fracassaram.



Mercado e democracia

Henrique Meirelles
20/04/2014 03h00
Há pouco tempo o dólar atingiu R$ 2,45. Analistas previram que fosse a R$ 2,70, e empresas trabalhavam com cenários de até R$ 3,50. Os juros nos mercados internacionais subiam, e havia consenso de que os fluxos de capitais aos emergentes seriam redirecionados aos países centrais.
Hoje, recursos retornam aos emergentes, juros internacionais recuam, o dólar está em R$ 2,23, e empresas brasileiras captam recursos externos.
Como explicar tamanha variação no mercado? Há três opiniões básicas: 1) Os mercados são racionais e, com as informações disponíveis, tomam decisões racionais; 2) São dominados por investidores que manipulam os fluxos internacionais para ter lucro; 3) São um bando de malucos correndo atrás da última onda.
Análise mais realista permite visão mais balanceada. Parafraseando Churchill, a economia de mercado é o pior regime econômico, excluindo os demais. As tentativas de substituí-lo fracassaram –como no espetacular colapso da União Soviética–, e é por isso que a China abre sua economia.
Apesar de suas falhas e crises, os mercados seguem como o sistema mais eficiente de alocação de recursos. Assim como a democracia é o melhor sistema político, embora também sujeita a fortes variações e irracionalidades.
Economia de mercado e democracia são os sistemas que mais atendem aos interesses de países e populações. Eles são os mais transparentes e nos quais as decisões são tomadas pelo maior número possível de pessoas.
Nos mercados, os participantes, investidores ou donas de casa na feira, buscam acesso às melhores informações para alocar recursos com melhor retorno e risco. Na democracia, os eleitores buscam informações para escolher candidatos que prestem o melhor serviço à comunidade. Isso tende a resultar na melhor decisão possível, dada a capacidade desses sistemas de disseminar informações num mundo transparente e conectado. Mas, como organização humana, não estão imunes a erros por desinformação, emoção, má-fé. A crise de 2008 é exemplo dramático na economia. Não faltam exemplos na política.
Cabe aos governantes assegurar transparência para que as decisões sejam as mais informadas, com riscos regulados e regras claras que igualem participantes e evitem privilégios. As turbulências hoje refletem incertezas de uma situação inédita. EUA, Europa e Japão adotaram novos instrumentos de política econômica para combater a crise. Sua retirada gera novas incertezas e reações exageradas, depois corrigidas, muitas vezes de forma também exagerada.
O Brasil deve agir com clareza e transparência para obter a melhor alocação de recursos e lidar com a volatilidade, que deve continuar.