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quarta-feira, 30 de março de 2011

Democracia pós regime militar: A escolha de nossos presidentes.

O POST NÃO ESTÁ FINALIZADO, É QUE COMO SOU NOVO AQUI, NÃO SEI SE DÁ PRA SALVAR SEM POSTAR P PODER EDITAR DEPOIS...DAQUI A POUCO EU TERMINO...


Bem meus caros, não vou aqui fazer um tratado sobre a evolução da democracia brasileira pós regime militar. Simplesmente, esplanar de forma superficial a trajetória da redemocratização, até o governo Dilma.

Com o fim do regime militar, tivemos organizada a primeira eleição para presidente em 1985, onde o vitorioso foi o nobre e aclamado Trancredo Neves, um político digno de respeito que fora Ministro da Justiça do grande Getúlio Vargas, no entando, às vésperas de sua posse, subitamente passou mal com fortes dores abdominais e teve de ser internado, daí José Sarney, que havia sido eleito como vice de Trancredo, assumiu a presidência do Brasil como vice presidente em 15 de março de 1985, e veio a se tornar presidente definitivamente em 21 de abril do mesmo ano, em razão do falecimento do 1º presidente eleito.

Em 15 de março de 1990 Fernando Collor de Melo toma posse como o 1º presidente eleito pelo voto popular pós regime militar é eleito presidente, e em 2 de outubro de 1992 renunciou em meio a um processo de impeachment, deixando o cargo de presidente, inteirinamente, para seu vice, Itamar franco, que assmiu em definitivo em 29 de dezembro de 1992, foi responsável pela realização do plebiscito sobre o sistema governativo brasileiro, que deveria ter sido feito 104 anos antes de seu mandato, e também foi responsável pela implantação do Plano Real.

Em 1 de janeiro de 1995, assumiu o novo presidente, Fernando Henrique Cardoso, ex Ministro da Fazenda de Itamar, governo marcado pela estabilização econômica e desestatizações, estas que iniciaram no governo Collor. Foi durante esse governo que o Congresso aprovou o instituto da reeleição, e foi FHC o 1º presidente reeleito pós regime militar.

Em 01 de janeiro de 2003, o novo presidente era Luíz Inácio Lula da Silva, simplesmente Lula, um presidente vindo das baixas camadas sociais, de um Partido dos Trabalhadores, que teve seu primeiro mandato marcado por um escândalo de corrupção (mensalão), e mesmo assim, foi reeleito, e em seu segundo mandato enfrentou uma grave crise econômica internacional como se fosse uma "marolinha", fazendo o Brasil ter estabilização econômica em plena crise e batendo todos os recordes de aprovação popular, chegando a 87%.  Foi idealizador da candidatura de sua sucessora, e conseguiu transmitir toda sua popularidade para nas urnas, elegendo por meio do voto popular.

Em 1º de janeiro de 2011, a nova presidente, ou melhor, devo dizer presidenta (como ela gosta de ser chamada) é Dilma Roussef, a primeira presidente da história do Brasil (acho que este país só foi governado por uma mulher antes, a pricesa Isabel), e seu governo até agora esta marcado pelo jeito Dilma de governar, bem reservada, durona, estilo gerentona, e que implantou formato empresarial para gerenciar.


Bem, acho que não esqueci de nenhum presidente e presidenta, agora que já recapitulei todos os nossos governantes pós regime militar, vamos analisar:
Saimos de um regime militar, nosso primeiro presidente Trancredo morre e não assume a presidencia, é substituído por seu vice, Sarney, convenhamos que é um tanto quanto estranho sair de um regime militar e ser governado pelo Sarney que foi governado do Maranhão, indicado pelo próprio regime militar, na época da dita-dura.

Em a nossa primeira eleição direta, elegemos um jovem que causava verdadeiro frisson no eleitorado feminino, Collor, nosso presidente que se intitulava homem com aquilo roxo, daí passamos por um processo de impeachment, para tirar o galã que tinha se tornado vilão, ou seja, a verdadeira vontade popular representada por nossos parlamentares, em defesa dos interesses do povo.

Com isso, novamente um vice se torna presidente, Itamar, foi o responsável pela implementação do Plano Real, que durante a campanha de 1994 deixou seu já ex Ministro da Fazenda assinar as novas notas da moeda nacional, para fortalecer a boa repercussão do Plano Real junto ao eleitorado, e alavancar a candidatura justamente de seu ex Ministro. O curioso é que tempos depois (pós eleições 1994) que a imagem de Pai do Plano Real já estava consolida no imaginário popular na figura do ex Ministro, Itamar passa a reinvindicá-la.

Ah, um dos resultados do Plano Real foi a eleição do ex Ministro, doutor em sociologia, Fernando Henrique Cardoso para a presidência da Republica (isso sim podemos chamar de um verdadeiro plano), e no governo FHC o Congresso cria a reeleição, ou seja, nós o povo podemos dizer se o presidente é bom e o reelergermos. E não é que deu certo?! Reelegemos FHC, mesmo depois de ele ter chamado aposentados de vagabundos, e nosso país quase quebrar com colapso energético.

Aí, então, aí, o seu Luis Inácio, o Lula é eleito, agora sim, o primeiro presidente dos trabalhadores,  metalurgico, apenas com o 4º grau primário e que chorou na posse porque o primeiro diploma da vida dele é o de PRESIDENTE DA REPÚBLICA.  Esse sim, ia representar os trabalhadores, mas muitas expectaivas foram frustadas, não houve a revolução que se esperava, e ainda explodiu o maior escândalo já visto, o mensalão, que dizem que não começou no governo Lula, foi herdado de outros governos (e aí, quem é o pai da criança?). Tivemos eleições de novo e resolvemos dar mais 4 anos para o Lula, porque ele sim é o presidente dos pobres e trabalhadores (Getúlio???), e não é que deu certo, ele fez não a revolução que se esperava, mas a revolução social que precisava, começou.  Mais vagas nas universidades, pessoas pobres estudando em universidade particular, maior expansão das universidades públicas de todos os tempos (e olha que ele só tinha o 4º grau primário), distribuição de renda, as camadas baixas aumentando seu poder de compra, indústrias produzindo mais, pessoas consumindo mais e as lojas contratando mais, enfim, uma economia aquecida, prospera. Porém, lá veio a crise internacional, e o país ia quebrar como sempre acontecia quando alguma coisa dava errado lá no Estados Unidos ou Europa, mas o engraçado é que dessa vez isso não aconteceu, o país resistiu e não quebrou, pelo contrário, deu exemplo para Estados Unidos, Europa e todo o resto do mundo, passamos por uma "marolinha" e com isso nosso país começou a ser ainda mais respeitado, se tornou uma potência emergente!

Novas eleições, e o eleito não era homem, e sim uma mulher, Dilma Roussef, a presidenta! O engraçado é que ela nunca tinha disputado uma eleição (acho que nem para síndica) e ela acabou vencendo a 1ª da vida, simplesmente por incentivo (e ponha incentivo nisso) de Lula, e a primeira medida, contenção de gastos...(continua)