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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Minha terra tem palmeiras...


Agora a noite, durante uma pequena pausa em minhas atividades, me peguei com um pensamento na minha terra, no meu Pará, e de súbito, inexplicavelmente, veio na cabeça o verso de Gonçalves Dias "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá; As aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá...". Logo procurei na internet o poema completo, e avivei a memória daqueles tempos já idos, quando ainda na escola tínhamos que ler os grandes poetas e escritores, daí pego-me a perceber que há tempos não os leio, que é bom, de vez em quando, ouvir um pequeno verso, uma pequena história, daqueles tempos já idos, e reviver lembranças da minha infância querida, aurora da minha vida que os anos não trazem mais, e de repente, não mais que de repente surgem outros versos, que outro dia dou-me a liberdade de postá-los. Assim, que tal conferir aqueles versos que me fizeram vir até aqui?!

Canção do Exílio

                               Gonçalves Dias   

"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."

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