Bem Vindos...

Primeiro, desejo as boas vindas a todos que visitam o Blog.


Neste espaço, pretendo expor um pouco dos meus pensamentos sobre diversas coisas: atualidades, política, Direito e tudo mais aquilo que julgar interessante e tiver um pouco de conhecimento para dividir.


Longe de mim querer ser o dono da verdade, mas espero respeitar e ser respeitado nas minhas opiniões, pois "todo ponto de vista é a vista de um ponto..."



terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Vento no Litoral - Hoje essa musica faz sentido


Sempre adorei essa música, achei que tinha uma letra tão bela e profunda, mas ainda não tinha compreendido tão bem quanto hoje. Sim, ela faz muito sentido.
Pra terminar a tarde.

VENTO NO LITORAL
Legião Urbana
De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
Agora está tão longe
Ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim...
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...
Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...
Eieieieiei!
Olha só o que eu achei
Humrun
Cavalos-marinhos...
Sei que faço isso
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A Dobradura dos Lenços.


Meus caros, 

Tempos que não passo por aqui, mas hoje resolvi colocar um texto que minha namorada me deu para ler. Um texto que lhe faz refletir, pensar um pouco na vida, pensar em suas atitudes. Enfim, um excelente texto. Compartilho com vocês. E vamos seguindo pensando na vida.


A dobradura dos lenços.
por William Douglas

Há momentos em que o velho se revela em mim, e isto acontece cada vez mais. Antigamente, eu era o mais novo nas conversas e mesas... o que já não é tão comum. Já dei aula para juízes, professores, que passaram por mim há alguns anos e, agora, sentam-se comigo. Anoto: uma honra gratificante. E nem falo das palestras sobre concursos, onde cada vez mais recebo a "visita" de concurseiros já aprovados, que vão apenas levar o abraço e a notícia, sempre alvissareira, de seus merecidos sucessos. Sou amigo dos pais de vários profissionais com que lido. Bem, fui amigo primeiro dos pais, entende?
Em um relance mais difícil, recebo do oftalmologista novos bilhetes, com números mais altos, que me obrigam a fazer novas lentes. Curiosamente, quando começo a entender um pouco mais do mundo pelos olhos da emoção, os olhos físicos vão ficando mais frágeis.
Há alguns anos disse que possuía todas as respostas para o mundo no meu bolso, que só me faltava achar os botões da calça. Sigo tentando achar os botões, estou certo, mais uns duzentos ou trezentos anos, e eu finalmente entenderei tudo: o amor, os filhos, a alma humana, esse meu maior desafio.
Bem, se você pretendia ler algo objetivo sobre concursos, já viu que não é hoje, rs. Pois é, há textos motivacionais, outros técnicos, assuntos institucionais, há cartas de leitores respondidas e, vez ou outra, apenas reflexões entre amigos. Melhor seria se estivéssemos num bar, numa mesa alegre, serena, divertida, com algum vinho ou coisa parecida, além de alguns petiscos. A internet ainda chega lá, um dia. Por ora, só temos a conversa, mas isso já significa que partilhamos a mesma mesa, embora estejamos distantes geograficamente falando.
Sobre envelhecer, minha mulher, sete anos mais jovem, me lembra disso algumas vezes. Ela insiste em que eu abandone os lenços de tecido, trocando-os pelos de papel - muito mais práticos, higiênicos, modernos etc.
Curiosamente, a habilidade dos lenços e sua descartabilidade não me dizem coisa alguma. Explico. Minha mãe, já ida, não me deixava sair sem um lenço limpo, que em sua mente materna, julgava indispensável para um homem correto. Ela ensinou coisas mais sérias, como não sair de casa nem fazer refeição sem camisa, sobre ser honesto, tratar bem as pessoas e a não fechar as portas, pois o mundo é pequeno. Mas também tinha essas coisas pequenas, ou aparentemente pequenas, como achar que uma boa esposa devia tocar piano e eu tinha que ter sempre um lenço limpo no bolso. Havia, também, algumas coisas ruins, como não se cuidar e morrer de câncer.
Mas falarei apenas dos lenços. Eu não saía de casa sem um deles, e era um presente comum eu receber dela outra caixa. Logo, enquanto houver lenços de pano eu desprezarei os de papel, porque, de alguma forma muito louca, quando os tenho no bolso, tenho um pouco da mãe partida, e quando o assôo é como se os próprios dedos de minha mãe tocassem a ponta de meu nariz, quando me seco é como se a sua mão passasse novamente pela minha face.
E, não tenham dúvidas, qualquer homem daria seu braço direito para ser tocado, novamente, na face pela mãe já morta. Por isso mesmo, no livro A última carta do tenente, é que alerto: todos os que não estiverem com a mãe morta ou no CTI, corram, ainda é tempo!
Sim, eu visitei, liguei e conversei com ela menos do que podia e devia, e o concurso foi parte disso. Imaturo, jovem, como só uma mãe pode entender, cuidei mais da carreira do que era sensato. E, agora, o que posso fazer é consolar-me pelos acertos que de fato tive e alertar os amigos: liguem, visitem, passeiem, tolerem, riam, façam agrados e vontades. Eu os invejo, e invejarei cada dia, bem como alertarei a todos que estiverem com a mãe viva: corram, ainda é tempo!
Mas falemos dos lenços.
Um dia destes recebi da gaveta um lencinho pequeno, sensivelmente menor que de costume, um quadradinho. Protestei com a esposa por terem trocados meus lenços. A dimensão normal deles é de 10 x 10 cm, estes que peguei estavam com 7 x 7 cm.
Não é coisa de velho, é que abertos os primeiros se encaixam no meu rosto, já que não sou lá muito pequeno, e o novo modelo não era tão bom para cobrir meu nariz.
A esposa, paciente, alertou-me que era o mesmo lenço, que apenas tinha sido dobrado de forma diferente. Imediatamente, meu lado cientista e pesquisador foi fazer as conferências. Percebi que realmente ele era mais "gordinho" que o modelo tradicional, aquele que além de útil, me lembra a senhora minha mãe. Suspeitei, então, estar passando ao largo de uma verdade essencial e desejei bebê-la.
"Verdade essencial" é qualquer grande conclusão, aprendizado, lição ou frase que você pode assimilar na vida. Estão por aí, nos livros, filmes, peças de teatro, nas conversas com sábios, idosos e crianças, ou, por vezes, em situações vividas, ou escondidas numa paisagem no horizonte. Sou um caçador delas. O livro Como passar em Provas e Concursos, por exemplo, é uma coleção de verdades essenciais sobre como passar em provas e concursos; o Última carta, uma coleção de verdades essenciais sobre o sentido da vida; o Maratona, sobre as corridas da vida e da superação pessoal, e assim por diante.
Hoje, já concluí que depois de escrever para mim, aos outros, às editoras etc., finalmente escrevo aos meus filhos, desejando que eles - caso leiam meus livros - encontrem mais facilmente algumas das verdades essenciais que demorei e sofri muito para, enfim, apreender.
A verdade essencial escondida no lenço é que, me corrijam se estiver errado, conforme nos dobramos, podemos ser maiores ou menores. Nosso tamanho é influenciado pela forma como nos dobramos. E, curiosamente, daí também deriva um segundo enunciado filosofal: de um modo ou de outro, os lenços continuam tendo o mesmo tamanho quando se desdobram.
Começarei pela segunda observação: todos os homens têm valor igual. Como aprendi na Faculdade de Filosofia, UFRJ, o homem que souber todas as coisas não saberá o que é ser ignorante. O homem repleto de bens e propriedades não tem a tranqüilidade do pescador humilde; o grande executivo pode não ter a vida pausada do porteiro. Não existe nada de graça: todas as coisas possuem seu preço e seu respectivo ônus.
No nosso campo, o servidor público não poderá ter seu iate, mas, em compensação, tem um horário de trabalho definido e uma qualidade de vida irrealizável para a maior parte dos empresários e executivos. Eu reduzi minhas palestras à metade para ficar com meus filhos, reduzindo a velocidade de expansão profissional em troca de uma outra expansão, não mensurável pelas mesmas vias. São apenas escolhas. Durante muito tempo viajei e curti menos os dias em trocas de conhecimento para hoje, aprovado nos concursos, fazer estas coisas em outro patamar de vida. São apenas escolhas.
Mas, no final, todos os homens valem a mesma coisa. Como diz a Declaração Universal dos Direitos do Homem, todos nascemos iguais em dignidade e direitos, e devemos nos comportar uns em relação aos outros com espírito de fraternidade.
O sábio não pode valer mais do que o tolo, nem o abastado mais que o miserável. O bondoso não é, e isso me assusta, mais importante que o canalha, e suspeito que todos tenhamos mesmo o bondoso e o canalha, o malvado e o filantropo, escondidos em nossas carnes.
Mas falemos dos lenços.
Há alguns homens que não se dobram aos estudos, não se dobram à disciplina, não se dobram aos movimentos necessários para vencer os próprios obstáculos. São pessoas que serão pequenas, ou, melhor, menores do que poderiam.
Mas quem se dobra mais não fica menor? Não. Depende do ângulo que você olha: o mais dobrado, visto de lado, é mais alto. A questão não é se dobrar ou não, mas a forma como se dobra e o ângulo de visão escolhido.
Sempre existirão obstáculos entre um homem e seu sonho. Mas, como já foi dito: "obstáculos são aquelas coisas assustadoras que você vê quando deixa de focar os seus sonhos". Algumas pessoas se dobram, se curvam mesmo, para pegar o que desejam. Outras não.
Lembro de minha adolescência e primeira juventude, quando era ridicularizado pelos que me consideravam bobo e tolo de estudar tanto, de acreditar tanto, de perder tanto. Eu apenas estava me dobrando como um lenço que desejava ser grande. Dobrar-se humildemente, dobrar-se com paciência e perseverança, dobrar-se ao som do sonho. E a vida e o tempo me recompensaram pelos meus esforços. A vida sempre recompensa.
Não me dobrei tanto quanto devia aos cuidados com a mãe, nem com a saúde, e fiquei menor, tendo que pagar um preço sobre isso. Felizmente, cuidei alguma coisa de minha genitora, o que me consola, e estou vivo ainda, o que me permite recuperar a saúde que me for possível.
Há quem se dobre e faça reverência à preguiça, à omissão, à apatia, ao medo do fracasso ou aos outros temores naturais de qualquer empreitada, e ficam menores, menores mesmo, comparados ao que poderiam. Como dizia Renato Russo, muitos temores nascem do cansaço ou da solidão. Mas se o cansaço é de estudar, e a solidão é por estar estudando, daí também nascem plantas boas: conhecimento, competência, aprovação, sucesso.
Volto ao tema: assim como todos valemos intrinsecamente por sermos humanos, assim como sempre temos escolhas enquanto estamos respirando, todos nós, homens e lenços, nos dobramos. Não há como não nos dobrarmos. Como disse o filósofo Rocky Balboa, a quem, junto com Ferris Bueller, Forrest Gump e Rod Tidwell, homenageio em um de meus livros, o fato é que "ninguém bate mais forte do que a vida". É vero. Ninguém bate mais forte do que ela... e, ao mesmo tempo, ela é tudo o que nós temos, e é bonita. Um espetáculo sem ensaio, irresistível e que estréia todos os dias.
Logo, já que a vida é irrecusável, você terá que se dobrar como qualquer lenço. Mas pode escolher a que se dobrar, como e quanto. E dessas suas decisões sairá desenhado e definido o seu tamanho. E, sempre que quiser, você poderá se desdobrar e fazer um outro desenho.
A vida é um lenço, flexível, que você tem no seu bolso.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Meu voto nestas Eleições! 43.267



Caros amigos, nestas eleições para Vereador meu voto vai para o LUIZ JUNIOR 43.267. Esse é um cara sério, com compromissos para Belém e em qual eu confio!

Apoio e recomendo.

Abraços.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Um clássico no fim do dia...


Para fechar a noite, após ouvir algumas músicas e trabalhar um bocado, um clássico! 


Marvin

"Meu pai não tinha educação
Ainda me lembro, era um grande coração
Ganhava a vida com muito suor
E mesmo assim não podia ser pior
Pouco dinheiro pra poder pagar
Todas as contas e despesas do lar
Mas Deus quis vê-lo no chão
com as mãos levantadas pro céu
Implorando perdão
Chorei, meu pai disse: "Boa sorte"
Com a mão no meu ombro
Em seu leito de morte
E disse:
"Marvin, agora é só você
E não vai adiantar
Chorar vai me fazer sofrer."
Três dias depois de morrer
Meu pai, eu queria saber
Mas não botava nem um pé na escola
Mamãe lembrava disso a toda hora
Todo dia antes do sol sair
Eu trabalhava sem me distrair
Às vezes acho que não vai dar pé
Eu queria fugir, mas onde eu estiver
Eu sei muito bem o que ele quis dizer
Meu pai, eu me lembro, não me deixa esquecer
Ele disse:
"Marvin, a vida é pra valer
Eu fiz o meu melhor
E o seu destino eu sei de cor"
E então um dia uma forte chuva veio
E acabou com o trabalho de um ano inteiro
E aos treze anos de idade eu sentia todo o peso do mundo em minhas costas
Eu queria jogar mas perdi a aposta.
Trabalhava feito um burro nos campos
Só via carne se roubasse um frango
Meu pai cuidava de toda a família
Sem perceber segui a mesma trilha
Toda noite minha mãe orava
Deus, era em nome da fome que eu roubava
Dez anos passaram, cresceram meus irmãos
E os anjos levaram minha mãe pelas mãos
Chorei, meu pai disse: "Boa sorte"
Com a mão no meu ombro
Em seu leito de morte
Disse:
"Marvin, agora é só você
E não vai adiantar
Chorar vai me fazer sofrer."
"Marvin, a vida é pra valer
Eu fiz o meu melhor
E o seu destino eu sei de cor"
(Nando Reis)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

E já vai começar a XVI Feira Pan-Amazônica do Livro


Meus Caros amigos,

Já está disponível a programação da Feira do Livro, conforme pode-se verificar pela nota divulgada no site da Secult. A programação do evento está disponível no link abaixo e pelo que vi grandes escritores marcarão presença, como Ariano Suassuna e Luís Fernando Veríssimo, os quais estarão aqui para o Papo Literário. Bem, só conferir a programação abaixo.


XVI Feira Pan-Amazônica do Livro
De 21 a 30 de setembro , o Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), promove a XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, no Hangar – Convenções e Feiras da Amazônia. Este ano, a Feira tem como país convidado Portugal e rende homenagens ao grande maestro santareno Wilson Fonseca, o saudoso Mestre Isoca, patrono do evento. A abertura da XVI Feira Pan-Amazônica do Livro ocorre no dia 21, sexta-feira, às 19 horas. Nos demais dias, o público pode visitar o evento das 10 às 22 horas.
Você que quer participar da Feira, fique atento, pois algumas atividades precisam ser agendadas previamente. Este é o caso da programação do Papo Cabeça, cursos, oficinas, palestras, seminários e programação infantil. Para agendá-las ligue para 4009-8745 ou 4009-8746, de 9 às 18 horas, ou escreva para o email fpanamazonica@yahoo.com.br

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O que ela disse sobre a sua conta de energia elétrica!

A Presidente (desculpe-me, mas prefiro assim) Dilma se pronunciou no início do mês afirmando que haverá redução média de 16% na tarifa de energia para consumidores residenciais, e 28% para os industriais. isto faz parte de um pacote de incentivos do governo a economia e a indústria. Sem dúvida afetará a vida da população, seja por proporcionar a oportunidade de pagar menos em sua conta de energia, pois todos sabem que cada pouquinho economizado pode ser revertido em melhor alimentação, ou seja, pela redução do preço das mercadorias, isso se os empresários repassarem para os consumidores a diminuição, e não simplesmente aumentarem sua margem de lucro. No frigir dos ovos, o que importa é que de uma maneira ou de outra a população sentirá os efeitos das medidas adotadas a partir de 2013.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Escritório Virtual da OAB/PA. Controle seus Processos.

A OAB Pará está disponibilizando gratuitamente para todos(as) advogados(as) um programa de gerenciamento de processos, o Escritório Virtual. Este software servirá para você advogado ter controle de seus processos, inclusive permite fazer o controle financeiro de seu escritório, permitindo até mesmo manter agenda de compromissos e contatos dos clientes. Penso que é uma excelente iniciativa da OAB/PA, vale a pena conferir.









Ministro Cesar de Mello aprovou a Indicação de Teori Zavascki.



O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello afirmou nesta segunda-feira que a presidente Dilma Rousseff foi "extremamente feliz" ao indicar o nome de Tori Zavascki para a vaga deixada pelo colega Cezar Peluso. 

Para o ministro, se Zavascki for nomeado antes do final do julgamento do do mensalão, ele poderia participar do que estiver em debate e que não tiver sido tratado por Peluso.


"Tudo vai depender da celeridade com que o Senado da República aprecie a indicação e também da presidente da República em promover formalmente a nomeação", disse. "Tomando posse no STF e não se achando concluído o julgamento, o novo ministro só não poderá decidir aquelas questões decididas pelo ministro Cezar Peluso


Questionado se Zavascki poderia pedir vista, Celso de Mello respondeu: "Teoricamente, qualquer ministro pode pedir vista", argumentou.
Sobre a nomeação, o mais antigo ministro do Supremo afirmou que Teori Zavascki é um "excelente jurista, autor de importanes obras e que tem tido uma atuação magnifica no Superior Tribunal de Justiça. Entendo que o Supremo Tribunal Federal se enriquece com a presença de um grande e notável juiz".

Do Site Folha de São Paulo.

O novo notável do STF: Teori Zavascki.

O ministro Teori Zavascki, indicado para ocupar a vaga de Cezar Peluso no STFA presidente Dilma Rousseff convidou o ministro Teori Zavascki, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), para assumir a vaga aberta com a aposentadoria de Cezar Peluso no STF (Supremo Tribunal Federal).

Informado pelo Palácio do Planalto, Teori Zavascki aceitou o convite.


A indicação do novo titular do STF já foi comunicada ao presidente da corte, Carlos Ayres Britto, que, por sua vez, avisou a outros ministros, que nesta tarde realizam mais uma sessão de julgamento do mensalão.

Ele deve entrar no lugar de Cezar Peluso, que se aposentou dia 3 em meio ao julgamento do mensalão. Procurado pela Folha nesta segunda-feira, ele evitou falar sobre a indicação ao STF: "Não confirmo nem desminto. Não é hora para declarações".

Ele estava em viagem com a família e foi chamado para retornar a Brasília para ser avisado da escolha pela presidente Dilma. Teori Zavascki estava entre os principais cotados para substituir Peluso. Seu nome era visto como um dos mais técnicos e discretos para a vaga.

Zavascki foi convidado por Dilma nesta manhã. Dois auxiliares da presidente confirmaram à Folha que ele foi indicado para ser o substituto de Peluso e que o anúncio será feito nas próximas horas. A indicação será publicada amanhã no "Diário Oficial da União".
Para assumir o cargo, Zavascki precisa ainda ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal e, em seguida, aprovado pelo plenário da Casa. Não há um prazo definido para a sabatina --cabe ao presidente da comissão, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), a definição da data em que a sabatina entra na pauta da CCJ.
Natural de Faxinal dos Guedes (SC), ele tem 64 anos e está desde 2003 no STJ. Antes, foi desembargador do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), com sede em Porto Alegre e abrange a região Sul do país. Zavascki também é professor de direito.

(VERA MAGALHÃESANDRÉIA SADI, DO PAINEL, FLÁVIA FOREQUE E LEANDRO COLON, EM BRASÍLIA)

Informações retiradas do site da Folha de São Paulo.

domingo, 9 de setembro de 2012

Petrobrás e o crime ambiental



Petrobrás comete crime ambiental! Será? 

Podemos aceitar que uma estatal cometa este tipo de crimes, tome atitudes irresponsáveis? Penso que as empresas estatais deveriam ter um protocolo padrão de exemplo ao setor privado. 
Segue abaixo a notícia.

Do Blog do Josias.

_____________________________________

PF acusa Petrobras de verter poluentes no mar

 
Numa investigação iniciada em agosto de 2011 e concluída há dois meses, a Polícia Federal descobriu que a Petrobras derrama poluentes em alto-mar. Chama-se Fábio Scliar o delegado que comandou o inquérito. Ele chefia a Divisão de Crimes Ambientais no Rio de Janeiro.
O delegado indiciou dois gerentes da Petrobras por crime de poluição. Em relatório datado de 13 de julho de 2012, informou sobre seus achados ao Ministério Público Federal. Destinatário da peça, o procurador da República Renato Machado prepara uma denúncia criminal contra a estatal petroleira.
Deve-se a revelação da novidade aos repórteres Diego Escosteguy, Marcelo Rocha, Murilo Ramos e Leandro Loyola. Produziram uma reportagem que pode ser lida aqui. Contam que a investigação do delegado Scliar concentrou-se na Reduc, Refinaria de Duque de Caxias, a quarta maior da Petrobras. A notícia traz a reprodução de trechos do relatório da PF (veja abaixo).
O delegado recebera a denúncia de que a estatal estava descartando sem o tratamento exigido pela legislação ambiental a água de produção de suas plataformas, também chamada de “água negra”. Trata-se de uma mistura de água do mar com substâncias tóxicas que vêm junto com o óleo extraído nas plataformas.
Antes de enviar o petróleo às suas refinarias, a Petrobras retira a água negra do petróleo. Quanto mais puro o óleo, maiores os lucros. O que sobra é descartado. O delegado Scliar refez o caminho de parte da produção da Reduc. Ao inquirir os responsáveis pela área de poluição, farejou a encrenca: o descarte se dá sem o necessário tratamento.
A água negra é bombeada para os tanques de navios, que a despejam em alto-mar. Vão ao oceano substâncias tóxicas que ameaçam a fauna aquática –graxa, metais como bário, berílio, cádmio, cobre, ferro e elementos radioativos. Estima-se que, no ano passado, foram vertidos no mar 546 mil metros cúbicos de água negra não tratada. Coisa suficiente para encher 218 piscinas olímpicas. Tudo isso sem nenhum tipo de fiscalização da Agência Nacional de Petróleo e do Ibama.
Sem acesso às plataformas da Petrobras, a PF varejou duas unidades que recebem, em terra, parte da produção das plataformas do Rio: os terminais de Ilha Grande e de Cabiúnas. É nesses terminais que a água negra é separada do petróleo.
Ouvido pelo delegado Scliar, o gerente de Cabiúnas, Paulo Nolasco Barreto, afirmou que o terminal “não possui estação de tratamento de efluentes”. Existe uma estação antiga. Mas está desativada, “há cerca de seis ou sete anos”, admitiu o funcionário da estatal. O gerente do terminal de Ilha Grande, Virmar Muzitano, relatou coisa parecida ao delegado. Ali também havia uma estação de tratamento. Porém, foi desativada por “ter ficado obsoleta.”
Dos terminais terrestres, a água negra e o óleo seguem para a Reduc. Ali, tampouco há estações de tratamento para extrair as substâncias tóxicas do material a ser descartado. O delegado inquiriu também Flávio Santos de Araújo, gerente executivo da Petrobras na área de meio ambiente. Ele declarou que desconhecia que as estações de tratamento estavam desativadas. Disse que “são tantas as unidades da Petrobras” sob sua gerência que “não há como conhecer essas informações.”
Tomou-se ainda o depoimento de Antônio César Aragão Paiva, gerente da Reduc. Admitiu à PF que a refinaria não trata a água negra que recebe. Na sequência, ouviu-se Carla Gamboa, outra gerente da Petrobras. Ecoando o colega, ela reconheceu ao delegado que a refinaria, de fato, se abstém de tratar os poluentes. Disse que a Petrobras planeja, desde 2007, realizar investimentos para atenuar o problema.
Responsáveis diretos pelo descarte da água negra que chega à Reduc, os gerentes Antônio César e Carla Gamboa foram indiciados pela PF por crime ambiental. Se condenados, podem pegar de um a cinco anos de cadeia.
Ficou boiando nas folhas do inquérito realizado no Rio uma indagação: em que outras partes do mapa brasileiro a Petrobras comete a mesma negligência? Em busca da resposta, o procurador Renato Machado decidiu adotar uma providência adicional.
Além de preparar a denúncia criminal decorrente da investigação da PF, vai requerer à Procuradoria-Geral da República, em Brasília, a abertura de apurações em todos os Estados com plataformas da Petrobras em sua costa.
Procurada, a estatal manifestou-se por meio de nota. A despeito dos depoimentos que recheiam o inquérito, a Petrobras anotou: “O tratamento de água produzida nas plataformas de produção da Petrobras segue o padrão de descarte estabelecido pela Resolução Conama 393, semelhante aos padrões dos Estados Unidos e da Europa.”
Diz o texto que “as plataformas que realizam descarte de água produzida o fazem com aprovação do Ibama em processo de licenciamento ambiental, obedecendo ao parâmetro estabelecido pela Resolução Conama.”
A Petrobras acrescenta que “como outras empresas operadoras de plataformas, coleta amostras diariamente e as análises seguem fielmente a legislação vigente. Também informa anualmente através de relatórios os resultados de monitoramentos realizados e metodologias adotadas em cumprimento à Resolução do Conama 393. O Ibama dispõe de todos os relatórios.”

sábado, 8 de setembro de 2012

Apoio entre PT e PSDB: Curiosidades da política! Isso pode acontecer em Belém?

   

Confiram o Post do Blog do Josias, muito interessante por sinal.






 x

O último Datafolha trouxe dados que ativaram a memória de tucanos e petistas. Segundo o instituto, Celso Russomanno venceria qualquer adversário no segundo turno se a eleição fosse hoje. Contra José Serra, prevaleceria por 58% a 30%. Contra Fernando Haddad, venceria por 56% a 30%.
Operadores da campanha tucana de Serra e do comitê petista de Haddad começam a se dar conta do óbvio: mantido o cenário, PT e PSDB dependerão um do outro para evitar o triunfo do inusitado. Russomanno desempenha na disputa de 2012 o papel representado por Paulo Maluf nas eleições de 1998 e de 2000.
Numa, Mario Covas foi reeleito governador de São Paulo com o apoio do PT. Noutra, Marta Suplicy elegeu-se prefeita da capital com o suporte do PSDB. Em ambas Maluf emergira do primeiro round com votação e cara de favorito. A adoção do modelo ‘um por todos e todos contra Maluf’ foi vital para derrotá-lo.
Esboça-se agora uma quadro semelhante. Com uma diferença: embora reconheçam que Russomanno talvez exija a mesma união de esforços, tucanos e petistas crêem que, dessa vez, será mais difícil estreitar a inimizade. Nos 14 anos decorridos desde 1998, formou-se um quase intransponível manancial de rusgas.
Em 1998, Covas passara raspando para a segunda fase da disputa. Superara Marta pela estreita margem de 0,4% dos votos válidos. Coisa de 70 mil cabeças. As urnas mal haviam sido contadas e José Serra tocou o telefone para casa de Marta. “Ele era a pessoa, naquele momento, mais próxima de mim no PSDB”, recordaria ela mais tarde, num depoimento à Fundação Mario Covas (vídeo disponível aqui).
De acordo com o depoimento de Marta, Serra lhe disse: “Nós estamos querendo que você apoie” o Covas. Embora ainda não tivesse digerido a derrota, que atribuiu a uma “manipulação” das pesquisas, ela diz ter respondido assim ao apelo de Serra: “Não tenho nenhuma dúvida de que vou apoiar. E apoiei.”
Hoje, é Serra o candidato do PSDB, não Covas. Ele faz dos ataques à gestão de Marta na prefeitura um dos pilares de sua campanha. Se telefonar para a ex-quase-amiga talvez nem seja atendido. De resto, em duas malogradas cruzadas presidenciais –2002 contra Lula e 2010 contra Dilma Rousseff— Serra ateou no petismo os mais primitivos instintos de aversão.
Dava-se algo diferente com Covas. Mesmo os mais fervorosos antagonistas do PT o respeitavam. Afora o apoio de Marta, ele obteve na batalha contra Maluf a adesão de outros dois petistas de peso. O tucano José Aníbal, hoje secretário de Energia do governo Geraldo Alckmin, rememora:
“A uma semana da eleição, numa segunda-feira, peguei o Mario [Covas] às quatro da manhã. Fomos na fábrica da Ford e a uma reunião com sindicalistas em São Caetano. Depois, fomos à prefeitura de São Bernardo. O prefeito era o Maurício Soares. Tinha sido do PT, advogara para o sindicalista Lula. Naquele instante, estava no PSDB.”
Segundo Aníbal, Covas convidou para uma conversa na prefeitura o petista Luiz Marinho, então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. “Foi um papo muito bom. O Marinho disse ao Mario: “governador, pode contar com o meu apoio.” Ouça-se mais um pouco de Aníbal: “Dali, rumamos para a prefeitura de Santo André, que era comandada por Celso Daniel.”
De novo, Covas saiu da conversa com o apoio do interlocutor. Mais do que isso: “Ele nos pediu que mandássemos rodar um jornal de uma folha. De um lado, o apoio dele ao Mario. Do outro, o apoio do Luiz Marinho”, relata Aníbal. “Já no carro, eu disse ao Mario: nós vamos ganhar. E ele: ‘é, parece que vamos.’ À noite, o jornal já estava sendo distribuído na região do ABC” paulista. Dali a seis dias, Covas bateria Maluf.
Hoje, Celso Daniel é uma lápide e Luiz Marinho é prefeito de São Bernardo e candidato de Lula ao governo de São Paulo em 2014. Tudo o que não deseja é que o PT se converta em azeitona na empada do PSDB de Serra e, sobretudo, de Geraldo Alckmin, seu provável adversário.


Na eleição municipal de 2000, inverteram-se os papéis. Candidato do PSDB à prefeitura, Alckmin foi barrado nas urnas do primeiro turno. Dessa vez, foi Marta quem escorregou para o segundo round contra Maluf, de novo um contendor com semblante de favorito. “Eu fui conversar com o Covas, querendo o apoio dele”, ela conta. “Ele não teve nenhuma dúvida: ‘Vou falar com o Geraldo…’ O Alckmin também me apoiou.”
Àquela altura, Covas já havia sido abalroado pelo câncer que lhe tiraria a vida cinco meses depois. “Ele ia se internar naquele dia”, relembrou Marta. “Isso a gente não esquece.” A candidata convidou Covas para um ato de apoio à sua campanha, que ocorreria no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. “Pra mim, é vital que você venha, porque pode ser um diferencial. E aí ele foi. Ele estava muito mal já. Disse: ‘Marta, eu adiei a entrada no hospital porque não quis correr risco. Acho que é importante você ganhar. Eu agradeci, fiquei muito emocionada, dei um beijo nele.”
Empurrado por Covas, o grosso do tucanato pegou em lanças por Marta. E Maluf migrou novamente da condição de favorito para a de derrotado. Hoje, Covas é uma sepultura e Alckmin é governador e candidato à reeleição em 2014. Tudo o que não deseja é que o PSDB vire cobertura de chantili numa torta de morango do PT de Haddad.
Maluf continua frequentando o palco. Com duas diferenças: agora, ele é procurado pela Interpol e tenta impedir a repatriação de US$ 22 milhões que o Ministério Público diz terem sido desviados da prefeitura para o paraíso fiscal de Jersey. Mas já não é visto como ameaça. Ao contrário, teve o apoio disputado pelos ex-rivais.
Russomanno é uma oportunidade que Maluf deixou de aproveitar. Negou-lhe a legenda do PP e forçou a transferência dele para o nanico PRB. Sem candidato, Maluf foi cortejado pelo PSDB. Mas Alckmin esnobou-o numa  reivindicação fisiológica por cargo. No Estado, manteve o apoio ao governo tucano. Porém…
Premiado por Dilma Rousseff com uma secretaria do Ministério das Cidades, Maluf bandeou-se da candidatura de Serra para a de Haddad. De quebra, renovou o prontuário numa foto histórica. Posou nos jardins de sua mansão ao lado de Lula e do seu pupilo. Agora, o ex-nefasto coabita a coligação com Marta. Ela fez cara de nojo. Mas já levou a cara à propaganda de Haddad.
No centro de um palco tão crivado de ironias, PT e PSDB ruminam uma certeza. Os dois lados consideram que a eventual vitória de Russomanno conduzirá São Paulo ao desastre. Mas se Deus descesse neste final de semana à Terra para perguntar ‘a cidade ou as conveniências partidárias?’, tucanos e petistas gritariam: às favas com a cidade.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Se sentindo a pessoa mais burra...


Este é um vídeo do Gabriel Chalita, candidato a prefeito por São Paulo, contando uma experiência na Universidade durante seu mestrado, quando um professor disse que um trabalho produzido por ele durante seis meses era um verdadeiro lixo. Acho que muitas pessoas já encontraram professores assim! Mas será mesmo que o trabalho tava tão ruim assim...rs

No mínimo intrigante!

Postagem retirada do Blog Espaço Aberto.


Empresário recebe caixão de "presente"



Empresário que reside num dos mais elegantes edifícios do bairro de Nazaré está apavorado.
Apavoradíssimo.
Octogenário, recebeu encomenda das mais macabras na noite do último sábado à noite.
A encomenda era nada mais, nada menos que um caixão desses pequeninos, de bebê.
O caixão chegou, evidentemente, embrulhado à portaria do prédio.
O porteiro foi levar o embrulho até o apartamento do destinatário.
Mas a encomenda escapuliu das mãos do porteiro e acabou caindo no chão.
Ao cair, o caixão, que estava embrulhado, acabou aparecendo, para horror do porteiro, que mesmo assim o entregou ao destinatário.
A leitura do empresário é de que a encomenda é um claro aviso de ameaça de morte a ele ou a algum de seus familiares.
Pelo sim, pelo não, ficou de registrar a ocorrência na polícia.
E independentemente disso, vai cuidar cada vez mais da própria segurança.

sábado, 1 de setembro de 2012

E quanto pesa?

O senhor fala que carregou dois pesos, eu carreguei esse peso por sete anos!, afirmou Barbosa durante outra discussão com o ministro Ricardo Lewandowski, desta vez no final da primeira sessão dedicada aos votos  Foto: STF/Divulgação

"O senhor fala que carregou dois pesos, eu carreguei esse peso por sete anos!", afirmou Barbosa durante outra discussão com o ministro Ricardo Lewandowski, desta vez no final da primeira sessão dedicada aos votos

Até aluno de quarta série...

A Câmara (dos Deputados) pagou por texto que até aluno da quarta série escreveria, afirmou o ministro Cezar Peluso durante a leitura de seu voto, que condenou o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva e peculato, e Marcos Valério por todos os crimes dos quais o réu é julgado  Foto: Agência Brasil


 "A Câmara (dos Deputados) pagou por texto que até aluno da quarta série escreveria", afirmou o ministro Cezar Peluso durante a leitura de seu voto, que condenou o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva e peculato, e Marcos Valério por todos os crimes dos quais o réu é julgado 

Juiz vota de acordo com as Leis e com a sua Consciência!

Retirei esta fala do Blog Espaço Aberto.
Não estou aqui me posicionando a favor do voto do Ministro Lewandowsk, e sim concordando com seu pensamento de que o juiz julga de acordo com as Leis e com sua Consciência! Juiz deve ser independente, atuar de forma integra e moral.


"Já esperava as críticas, as incompreensões, isso faz parte do nosso trabalho. Mas eu tenho certeza de que o Brasil quer um Judiciário independente, um juiz que não tenha medo de pressões de qualquer espécie. Eu acho que o juiz não deve ter medo das críticas porque o juiz vota ou julga com sua consciência e de acordo com as leis. Não pode se pautar pela opinião pública."

Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal e revisor no processo do mensalão, após proferir um voto em defende a absolvição do deputado federal petista João Paulo Cunha.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Uma questão a ser enfrentada...por um meio ambiente mais saudável.

Bem meus amigos, depois de muito tempo sem nada escrever, resolvi postar o resumo da minha monografia, que teve como tema: OS IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS NO ESTADO DO PARÁ EM DECORRÊNCIA DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA CONCEDIDA PELA LEI KANDIR AOS PRODUTOS IN NATURA E/OU SEMI ELABORADOS VOLTADOS PARA EXPORTAÇÃO: Um olhar sobre a mineração


RESUMO

O modelo de utilização da extrafiscalidade tributária como meio de desenvolver o setor econômico no Brasil e corrigir os déficits da balança comercial nacional experimentado pela não incidência de ICMS sobre produtos in natura e/ou semi-elaborados voltados para exportação, tem efeito reflexo no meio ambiente paraense, pois devido o grande potencial minerário de nosso estado, as empresas se limitam a realizar simplesmente a atividade extrativista do minério e promover sua exportação, sem produzir a sua verticalização, e, desta forma, deixando não só um passivo tributário, pela não arrecadação em decorrência da não incidência, como também um passivo ambiental, em razão da própria atividade minerária que é, por natureza, agressiva ao meio ambiente. Desta forma, o presente trabalho aborda questões como o meio ambiente ecologicamente equilibrado, constituído como bem de uso comum do povo, os impactos ambientais, o poder de tributar do Estado e a não incidência de ICMS sobre produtos in natura e/ou semi-elaborados voltados para exportação, a importância da mineração na economia brasileira e paraense e os impactos ambientais decorrentes dessa atividade.

PALAVRAS-CHAVE: Meio ambiente. Mineração. Lei Kandir. Poder de tributar. Não incidência. ICMS. Impacto ambiental.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Porque Quarta-Feira de Cinzas?





Interessante postagem do Blog do Parsifal, me dei a liberdade de copiá-lo, mas claro mantendo a fonte.

----------------------------------------------------------------------------------
Lavra o Antigo Testamento, no livro de Jó, que “os homens se cobriam de cinzas para exprimir sua dor e humilhação.”.
Quando a Igreja Católica adquiriu poder temporal, no primeiro dia da Quaresma os pecadores, ou penitentes, se apresentavam ao bispo, ou penitenciário (daí a designação de penitenciária à casa de detenção que serviria para os delinquentes purgarem os seus crimes) e pediam perdão pelos seus pecados.
Os penitentes se apresentavam ao bispo vestidos com um saco e com a cabeça coberta de cinzas, que representava a consciência da mortalidade, pois está escrito que "Memento homo quia pulvis es et in pulverem reverteris”, no vernáculo “Lembra-te, homem, que és pó e ao pó retornarás”.
Mais tarde, um dos mais sábios membros da Igreja, Santo Agostinho (para mim só superado por São Tomás de Aquino), tornou a cerimônia das cinzas uma obrigação de todos os cristãos, pois, segundo ele, todos somos pecadores.
A quarta-feira de cinzas, portanto, é o dia em que nos devemos prostrar aos pés do Criador e pedir perdão pelos nossos pecados, com a cabeça coberta de cinzas, para que jamais esqueçamos que somos pó.
Como não mais é costume cobrir a cabeça com as cinzas, o celebrante, com o dedo polegar envolto em cinzas, faz o sinal da cruz na testa do penitente, que só pode lavar após o meio dia, daí porque, regra geral, o feriado do carnaval termina ao meio-dia da quarta-feira

domingo, 8 de janeiro de 2012

O Desafio Cracolândia.




A problemática das drogas é algo qye vem assolando nossa sociedade, e que recentemente entrou em outro enfoque pelo governo federal, deixando de ser apenas uma questão de segurança pública e passando para área da saúde pública.

Abaixo temos uma entervista do ex-secretário nacional de Justiça Pedro Abramovay dada ao site Poder Online onde evidencia que a Operação Cracolândia desencadeada em São Paulo vai na contra mão da nova política de enfrentamento das drogas.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
DO PODER ONLINE


O ex-secretário nacional de Justiça Pedro Abramovay defende que a intervenção na Cracolândia não pode ser policial. Para ele, O Plano de Ação Integrada Centro Legal executado em conjunto pela prefeitura e pelo estado de São Paulo, que começou na terça-feira, com a intenção de esvaziar a cracolândia, não está “lidando, de fato, com política sobre drogas”. - A intervenção na Cracolândia não pode ser policial porque o objetivo não é segurança pública, não é diminuir a violência. A intervenção na Cracolândia tem que ser uma combinação de saúde pública com intervenção social. E saúde pública e intervenção social não combinam com polícia. Porque a polícia intimida a ação – afirmou ele em conversa com o Poder Online.
Para Abramovay, que chegou a assumir a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas no início de 2011, mas foi a primeira baixa do governo Dilma Rousseff, uma política sobre drogas só funcionará a partir do momento que se apresentar como resultados a redução de consumo, a melhoria da condição de saúde das pessoas e a diminuição da violência.

Poder Online – Começou na terça-feira uma operação da Polícia Militar na Cracolândia, na região central de São Paulo, em busca de traficantes. Como vê a ação?

Pedro Abramovay - Tem uma grande questão por trás disso, que é a imprensa, incentivada pelos atores da ação, usar o termo ocupação da Cracolândia. Esse termo tenta relacionar o que está acontecendo em São Paulo com o que acontece no Rio de Janeiro. É como se a intervenção fosse a UPP [Unidade de Polícia Pacificadora] de São Paulo. E o que está acontecendo na Cracolândia é oposto do que está acontecendo no Rio de Janeiro. É muito diferente, parte de lógicas diferentes. E as razões que fizeram as UPPs darem certo no Rio de Janeiro não estão presentes no caso da Cracolândia.

Poder Online – Quais são essas razões?

Pedro Abramovay - No Rio de Janeiro, era um problema de segurança pública, de violência e de falta de liberdade, de domínio militar de regiões da cidade. Tem relação com as drogas? Tem porque esse domínio era feito pelo tráfico de drogas. Mas o objetivo da intervenção era diminuir a violência e devolver aquele espaço territorial para as comunidades. O grande motivo de êxito da intervenção no Rio é justamente quando a Secretaria de Segurança diz que não vai erradicar o tráfico de drogas. Porque a polícia não consegue erradicar o tráfico de drogas, nunca conseguiu em nenhum lugar do mundo e não vai conseguir no Rio, nem na Cracolândia. Quando a polícia admite que não está ali para erradicar o tráfico de drogas, mas sim para diminuir a violência, ela funciona muito. E a polícia entrou e teve resultados bastante satisfatórios no Rio de Janeiro.

Poder Online – Na Cracolândia, os policiais foram orientados a não tolerar mais consumo público de droga.

Pedro Abramovay - Na Cracolândia, o problema central não é um problema de segurança pública. O problema central da Cracolândia é um problema de saúde pública agravado por um problema social. Quer dizer, o crack gera sem dúvida um problema de saúde pública, mas ele é muito mais perverso quando se encontra com os excluídos entre os excluídos, que é o que acontece na Cracolândia. A intervenção na Cracolândia não pode ser policial porque o objetivo não é segurança pública, não é diminuir a violência. A intervenção na Cracolândia tem que ser uma combinação de saúde pública com intervenção social. E saúde pública e intervenção social não combinam com polícia. Porque a polícia intimida a ação.

Poder Online – O primeiro objetivo da ação é, segundo as medidas definidas pela prefeitura e pelo estado de São Paulo, prender os traficantes da região.

Pedro Abramovay - A ideia de que existe ali um traficante, que é uma figura completamente divorciada do usuário, não é verdade. O usuário de drogas, a pessoa que está ali na Cracolândia e tem que ser alvo de uma política de saúde, de uma política social, já vendeu droga em algum momento. Boa parte deles já vendeu uma pedra para comprar outra pedra. Se for separar e dizer que a polícia está ali para evitar o tráfico e vamos ter também uma ação social, não é possível abordar as pessoas com a polícia por perto porque elas tem muito medo da polícia. O usuário tem medo e o agente público também. Ele sabe que não vai funcionar.

Poder Online – Um dos argumentos usado pelos responsáveis pela ação é que a falta de droga fará com que as pessoas busquem o tratamento, que é a estratégia de “dor e sofrimento”.

Pedro Abramovay - Isso é achar que a polícia vai conseguir fazer com que a droga não chegue lá. Isso nunca aconteceu. Nenhuma política repressiva evitou que a droga chegasse a determinadas pessoas. Nos EUA, onde se gasta tanto dinheiro com a guerra contra as drogas, não tem esse êxito. O preço só cai e o consumo não. No máximo, se der tudo certo na Cracolândia, o que vai acontecer é que as pessoas vão ser deslocadas para outros lugares. Mas elas vão ter acesso a drogas. Não é que elas estão presas com uma espécie de imã àquele lugar, que é só cercar por ali e elas não terão mais acesso às drogas. O jeito de fazer as pessoas de saírem dessa prisão, que é a droga, é com políticas de tratamento, que respeite a liberdade dessas pessoas, que trate essas pessoas como indivíduos e que faça essas pessoas escolherem, de algum jeito, nunca mais usarem drogas. Esse é o único jeito que funciona. E com polícia isso não funciona. E não é culpa da polícia. E até muito injusto com a polícia exigir isso dela. A polícia não é feita para fazer política de saúde e política social.

Poder Online – A Polícia Militar tem divulgado a cada dia da ação o número de presos. A prisão resolve o problema da Cracolândia?

Pedro Abramovay - Tem uma questão que temos que prestar atenção: toda política sobre drogas tem na sua métrica indicadores que não têm nada a ver com o seu objetivo. A redução de consumo, a melhoria da saúde das pessoas e redução da violência são os objetivos de uma política sobre drogas. Mas nunca se mede por ai, sempre é por apreensão de drogas e por prisão. E isso não tem nada a ver. O fato de ter prendido tantas pessoas não melhorou a saúde de ninguém. No máximo, tirou aquelas pessoas dali. Mas não se está lidando de fato com política sobre drogas quando se apresenta como números apreensão de drogas e prisão de pessoas.  A partir do momento que se apresentar como números a redução de consumo, a melhoria da condição de saúde das pessoas e diminuição da violência, ai se pode dizer que a política está funcionando.

Poder Online – O Brasil é capaz de ter uma política sobre drogas nacional, que oriente as ações nos estados?

Pedro Abramovay - Acredito que necessário ter uma política sobre drogas para o país inteiro, o que não significa que ela não levar em consideração as particularidades de cada local. Por exemplo, o modelo da UPP funciona muito bem no Rio de Janeiro. A realidade de São Paulo não é a realidade de ocupação territorial, militarizada pelo tráfico de drogas. Claro que é preciso construir uma política a partir de cada casa, mas existem princípios gerais que podem ser estimulados pelo governo federal e podem ser aplicados no Brasil inteiro com certeza.

Poder Online – Quais?

Pedro Abramovay - No plano do governo federal sobre as drogas, lançado recentemente, está priorizado o aspecto da saúde pública. É um fato histórico o porta-voz do plano ser o ministro da Saúde [Alexandre Padilha]. Isso é um fato a ser comemorado. Não é nem a polícia, nem os militares, como era há pouco tempo no Brasil. Mais especificamente, temos modelos de tratamento a serem debatidos. No caso específico do crack, modelos que deram certo são aqueles que têm o tratamento ambulatorial na rua, e não na internação. Primeiro porque a internação tira a liberdade da pessoa de maneira arbitrária. Mas mais do isso, a internação tira a pessoa do convívio da sociedade e faz com que ela lide com a ausência da droga em um contexto que não é real. Muitas vezes, ela volta para rua e fica abandonada. Acaba, assim, procurando a droga novamente. Quando se trata na rua, tem a redução de danos imediata e faz com que a pessoa entenda os problemas da droga na realidade dela. Mais eficiente é o tratamento que respeita a liberdade do usuário.

Poder Online – Recentemente, inspirado em um relatório do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criou uma força tarefa para formular uma nova política em relação ao tráfico de drogas. A ação na Cracolândia em São Paulo está na contramão do que está acontecendo no mundo?

Pedro Abramovay - A política nacional não se identifica completamente com o que está acontecendo em São Paulo. Mas no mundo inteiro estamos lidando com uma mudança de concepção, com quebras de tabus, de paradigmas. O tema nunca foi debatido a sério, seja na política internacional, seja na política nacional. De dois anos para cá, houve uma mudança radical nas possibilidades de debate. Temos que aproveitar isso para que todos os lados dessa questão – que é muito polarizada – possam ser ouvir e discutir a sério. E não mais tratar simplesmente como uma luta ideológica onde de lado tem as pessoas que chamam quem defende políticas mais liberais de maconheiros e de outro lado pessoas que não se dão conta dos efeitos prejudiciais que as drogas têm. É um momento riquíssimo e espero que o Brasil saiba aproveitar esse momento para debater o tema sem preconceito.

Antigas idéias, Novos Planos...


Hoje, em uma agradável conversa, surgiram novos planos para idéias antigas, pensamentos de infância que pareciam meros sonhos e que hoje podem se tornar realidade. Todavia, agora se faz necessário que esses planos sejam amadurecidos e que a sua execução seja iniciada, isso é uma questão de tempo...