Série: Belo Monte começa a tomar forma
Dos R$ 22,5 bilhões usados na obra, R$ 3,7 bilhões serão empregados para reduzir os impactos sobre o meio ambiente
Após 40 anos, a Usina de Belo Monte começa a tomar forma no interior do Pará. O maior projeto de infraestrutura das últimas três décadas no país foi alvo de discussões incertezas e polêmicas. O Jornal da Band começa, nesta segunda-feira, a mostrar um pouco mais do empreendimento em uma série de reportagens que revelará como a engenharia de ponta, aliada ao suor de mais de 20 mil trabalhadores, transforma um investimento de R$ 22,5 bilhões na quarta maior usina hidrelétrica do mundo.
E para tirar o projeto do papel, desses R$ 22,5 bilhões usados na obra, R$ 3,7 bilhões serão empregados para reduzir os impactos sobre o meio ambiente.
Nos canteiros de Belo Monte o que se ergue é simplesmente a maior obra de engenharia dos últimos 30 anos no Brasil. Dela nascerá a uma das maiores hidrelétricas do planeta.
A mega-obra começou a ser concebida no início dos anos 1970. A primeira versão, que se chamava na época Kararaô, é de 1975. Catorze anos mais tarde, durante uma audiência pública, o então presidente da Eletronorte, José Muniz Lopes, sentiu na pele o fio do facão da índia Tuíra. A imagem correu o mundo e antecipou o quanto seria tumultuada a relação entre o governo e as comunidades locais que se opunham à construção do lago.
Entre 1975, quando surgiu o primeiro projeto, e os dias de hoje, muito mudou. O Brasil virou um país democrático. Surgiram os movimentos ambientalistas e houve uma forte pressão. Em função disso, muita coisa foi alterada em relação ao projeto original. A área do lago, por exemplo, terá apenas um quatro do total previsto.
Assista ao vídeo: Do Jornal da Band
Abaixo a reportagem - Parte 1.
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